quarta-feira, 30 de julho de 2008

Porque pragmatismo de ** é ****...

"É, acho que é uma boa idéia. Talvez funcione."

Não dizem que escrever é fazer alguma coisa que valha a pena ser lida, e viver, alguma coisa que valha a pena ser escrita? Se escrever qualquer coisa é vago, o que é profundo quando qualquer idéia é subjetiva?

Chego à conclusão que talvez o melhor mesmo seja começar pelo fim. Se terminar com uma conclusão é reiterar o que já foi dito previamente, talvez eu consiga fazer o caminho contrário e, me baseando no desfecho, destrinchar essa idéia que de tão resumida parece palpável, distribuindo-a até o começo do post.

Mas não consigo deixar de pensar que o meio é importante. Se não for interessante a pessoa não vai ler até o desfecho, e nunca vai entender o que o texto quis dizer.

A mangueira balançando lá fora, o canto dos pássaros num tedioso dia de sol: qualquer coisa serviria se eu já estivesse no meio.

O meio do texto não é nada mais que a condução para o desfecho. Não importa realmente o que se diz no meio, desde que ele seja ligação entre o início e o fim.

Acendo um cigarro e olho pela janela.

Por que manter o tema sempre coeso é fácil, desde que se tenha uma boa idéia logo no começo. E depois que as primeiras linhas saem tudo fica mais simples.

Muitas vezes um texto gigante é definido apenas pelo título: é aonde o texto vem se alimentar de tempos em tempos pra chegar ao fim com coesão.

Comecei a digitar as primeiras linhas... Elas são importantíssimas para determinar a direção que as idéias subseqüentes irão tomar, assim definindo o conteúdo do post inteiro.

Sentei em frente ao computador: dali a pouco teria de postar se eu não quisesse quebrar esse fluxo tão difícil de posts diários.


P.S.: Curiosamente esse post é mais interessante quando lido ao contrário... mas isso não quer dizer que ele ficará interessante por causa disso.


Líber

terça-feira, 29 de julho de 2008

Epístola Cibernética

Meus prezados amigos.

Hoje venci a preguiça e tomei da pena para escrever-te, tal como se fazia outrora, quando as facilidades da Internet não nos sonegavam esse prazer epistolar. Nestas mal traçadas linhas mostro-me algo saudosista, reflexo talvez do veículo escolhido para esta breve prestação de contas, démodé a mais não poder, como diria teu pai. Espero que mais uma vez me compreendas e me releves este anacronismo, até porque tenho notórias dificuldades em adaptar-me a esses novos tempos.
Quando nos conhecemos, já lá vai um par de anos, eu deixei claro os meus propósitos. Se não te lembras, refresco-te a memória.
Depois disso, fui passar um tempo fora do país, não sei se te lembras, e entendi que a liberdade poética me autorizaria a inventar pretextos, como certamente faria o Machado. Sabias disso ? É claro que não havia ali congresso algum. Inventei-o para impressionar os amigos. Antes o fazíamos enviando cartões postais, com a mensagem implícita : "Eu aqui gozando a vida e você aí a estafar-se". Agora valemo-nos dos recursos da Internet. É o progresso, como dizem os mais jovens.
O fato é que a distância nos faz dar valor a pessoas às quais os afazeres diários nem sempre nos permitem expressar o nosso amor. Tomei então emprestado ao Vinicius umas reflexões e dei-lhes um colorido pessoal. Como me saí ?
Aproveitei o isolamento escandinavo para umas considerações sobre o sentido da vida, o que sempre vai bem, especialmente nestes dias de tumulto globalizado. Não sei se te mostrei.
Um tanto blasé, talvez, mas sempre há os amigos para incentivar-nos. Como sempre eu digo, tendo amigos não precisamos ter qualidades; para os inimigos, de que adianta tê-las ? Generoso o homem, não?
Para encerrar, quero matar-te de inveja. Sou, como tu, fã incondicional do Fernando "várias" Pessoas, que até já homenageei num poema que não me lembro de te haver mostrado.
Pois saiba que em Portugal comemoraram-se os 120 anos de nascimento do gajo em grande estilo. Até fado feito de um poema dele nos apresentaram ! Pode ? E a voz e interpretação da Mariza nada devem à eterna Amália Rodrigues, pá . Sabendo como sou chorão, não preciso dizer-te quão emocionante aquilo me foi. Quem me mostrou foi a poetisa Inês Ramos, que precisas de conhecer.
Despeço-me, que o tempo ruge, como sempre dizes.
Até breve.

Dr. Duralexsedlex

segunda-feira, 28 de julho de 2008

o DEUS do Orkut....

SORTE DE HOJE : PROMETA SOMENTE O QUE PODERÁ CUMPRIR
Diga aí, haja sorte em! Ganha na mega fica longe, até fácil, igual acertar a bendita argolinha no cachorrinho com uma distintiva nota de cem aos seus pés! Mas vai ter sorte assim na casa do caralho né!.... bom mas deixando a sorte pra quem a tenha.....
VEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOOO!!! Como assim prometa o que só poderá cumprir? Aí não tem mais o porquê prometer alguma coisa......... e fazendo isso deixará de existir a palavra prometer! Aí faço o que com ela? Prometo uma nova função em nosso idioma?

Tente compreender tal indignação!

“Meus caros eleitores...........”
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

“Amor você promete que nunca vai me trair?”

Hummmm ........... Peguei pesado né? ............ mas não se preocupe, o DEUS do Orkut me disse que isso é sorte! =D

Sorte ao acaso, estou a vendo neste momento como uma revolução inimaginável e até favorável!
Simm, imagine uma sociedade realmente alternativa!!! “VIVAAAA RAULLLL” ....... um país sem políticos é um país sem governo! E para os homens a benção então nem imaginada! Basta trocar o palavra casar por transar!
“você quer transar comigo?” sim, pois casamento sem promessa e a mesma coisa que casamento com sexo!........... não existem! E para as mulheres vejam com bons olhos! A cada dia vai ser uma cueca diferente para se lavar!.............=X , brincaderinhaaa!!!! Mas pensam bem, vocês não serão mais trocadas por uma partidinha de futebol, tirando que sem a existência do casamento vocês não terão mais a pressão familiar desde jovem por um casamento bem sucedido! (que não existe, mas fica aqui em off)
Obvio que a promessa não só restringe as esse pequenos 2 fatos e eu diria a quase tudo, pois em tudo existem promessas, inclusive no sexo! Mas com o fim do casamento tudo se ajeita =P......... juro que sonho em casar! Mas assim que eu ganhar minha primeira milha! =)

E aproveito este momento para que voces me ajudem casar!...........
Vocês do estado de São Paulo! Na próxima eleição, Votem em mim
Deputado Estadual 66666 onde a meia verdade prevalece!


osteowaldemirlanes!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

É tempo de cronometrar...

"Essa hora da tarde é puro tédio, né?"

O tempo passa, fato indubitável... mas como você sabe?

"Como, agora? Está cedo ainda."

Aprendemos a conviver com a idéia de que o tempo passa, escorre, vaza por entre os dedos.

"Olha lá, já é quase madrugada"

Mas se alguém perguntar quanto tempo faz que você viu o tempo passar pela última vez, é provável que a resposta seja um 'como assim?'.

Mas... e se o tempo não existir mesmo? Sabemos que medidas de duração existem, portanto nem olhe pro relógio. Um dia é dividido em 24 horas, mas podia ser em doze. Podia ser em duas.

A questão que eu proponho é fundamentalmente simples: Em algum momento da sua vida você viveu em outro momento que não esse exato momento em que você está agora?

Você pode até responder: "Você ficou louco? O momento que eu vivi ontem é passado, foi outro."

Mas você não viveu ontem de fato, apenas lembra ter vivido.

Talvez seja difícil explicar uma sensação, por que não passa de uma sensação... Mas você nunca parou pra pensar que só existe um agora infinito?

Você pode contar por um minuto, isso não é uma sensação. O sol nasce e se põe, as estações mudam, as pessoas nascem, crescem e morrem.

Isso tudo acontece, mas pela própria natureza das coisas. Você pode contar e até prever acontecimentos que se repetem, assim o mundo se organiza. Mas o que o tempo tem a ver com isso?

Tentarei explicar melhor:

A terra gira. Pelo fato da terra girar o sol nasce e se põe. Assim pode-se dividir o dia em partes.

Perguntar por que a terra gira seria a mesma coisa que perguntar por que o céu é azul. Você pode ter mil respostas diferentes, e ainda assim elas não significarão nada. Certas coisas não são pra serem respondidas. Mas você já viveu em outra parte senão a parte que você viveu no momento em que a parte ocorreu?

Aqui vai minha tese: não existe tempo, apenas medidas de duração.

O passado não existe. É apenas a sua memória, se o homem não tivesse uma estaríamos pendurados em cipós até hoje.

Futuro? Mesma coisa. Você não caminha em direção ao futuro, tampouco ele volta atrás pra chegar até você, no presente. É apenas a sua imaginação de como o presente poderia ser, em outras circunstâncias.

Evidentemente na sua imaginação ele pode estar a uma determinada distância temporal variável até que chegue em você reversamente numa decorrência cronológica direta.

Espero que você perdoe a minha falta de talento ao expor idéias abstratas: quando você pensa no futuro ele não está lá na frente. Ele é o agora, sob as circunstâncias da sua imaginação.

Bom, aqui encerro a tese. Não sei se fui claro ao explicá-la, mas esse é um pensamento complexo e explicar leva muito tempo.

Mas se você refletir durante um tempinho verá o óbvio: um eterno, infinito agora.

E enquanto a sintaxe não nos permite enxergar essa verdade, vamos vivendo e nos preparando pra viver determinado momento, como se fosse possível o contrário.

E se será como foi imaginado, só mesmo fazendo exatamente a mesma coisa que foi imaginada, na única hora possível para faze-la.

O futuro está nas suas mãos.


Líber

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quem inventou o amor?Me explica por favor...

Se vocês estão pensando que encontrarão um post romantico, amoroso e coisas similaress, podem esquecerrrr...
Estou aqui pedindo para que o ser sem coração que inventou o amor se apresentee para que eu possa dizer umas verdades pra elee!
Primeiramente se esse ser tivesse um pingo de sentimento pelas pessoas ele daria um curso basico de como lidar com essa jossa, ou no minimo um manual do usuárioo...Maiss nãoo só pq ele n tem coraçãoo ele deixa a gente se ferraa!!Valeuuuu..

Convenhamoss se o amor fosse assim tão bomm, tava todo mundo felizzz se amandoo como nas novelas, nos filmes...Mais sinto dizerr que a realidade não é bem assimm,não vivemos num conto de fadas q sempre tem os felizes para sempre, mais facill acreditar nos infelizes para sempree que são mais conhecidos por casados então não vamos aprofunda nesse assuntoo...Enfimm o mais comum no amor é vc ter aquela famosa ironiaa, se vc gosta a pessoa n gosta, se vc n gosta a pessoa gosta...Dai vivemos nesse ciclo sem fimm e simm sozinhoss!

Até pensei em uma táticaaa, já que quem vc gosta na maioria das vezes n gosta de vc, finge q n gostaa...E isso vale tambem pra outra situação, quem sabe não da certoo nééé?!Então vamos fundar um movimento do contraa e acabaa com esse ser maligno que inventou esse tal de amor!

E pra vc que amaa e é amado parabénss e ignore o q eu disse(não vale a mãe ok?)
E pra vc que amaa e não é amado bem vindo ao clube, sinta-se a vontadee, estará entre amigos!

Um abraço a todos

Turambar

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Brainstop!

"Aqui, onde você que tem cérebro vai parar!?.." Não, já sei: "Aqui, onde seu cérebro vai parar!!.. " Não, não, espera um pouco... "Aqui, onde você vai parar de ter cérebro!?" Hm... não, assim:

Como tudo que começa um dia acaba, tudo que acaba um dia começou, e por começar, subentende-se aquilo que será por fim, e haverá de ser, só o resto do que foi o começo, e por começo nada mais que o lugar de onde o fim saiu.

Sendo o que é, etimologicamente, o começo, confesso que falha minha mensagem por não ser de onde veio a sintaxe, ou ao menos ser capaz de vir de onde a sintaxe veio. Mas independentemente do que o começo quer começar, a verdadeira dúvida é que o que começa começa, se começa, não continuando algo que já existia em outro lugar, talvez em outro nível de desprendimento e de comunicação, regado a extrato de noz-de-cola.

Sim, nós temos conteúdo suficiente pra jogar conteúdo fora, mas definitivamente não.

Por que o que nos importa é a simbologia do pragmatismo teoricamente aqui ritualizado, sempre que possível. É o paradoxo incomensurável e atemporal do espaço-tempo: o tempo de vir, chegar, ficar e um dia ir embora. Em outras palavras, nós somos a chuva que mastiga a sua janela em dia de tédio.

Basta olhar, mas... arrisco dizer que você vai se apaixonar, arrisco, que quando entender, digo ao menos entender, nem precisa gostar do que entender, no mínimo entender, vai haver uma paixão.

"Aqui, até um dia."


Líber

terça-feira, 22 de julho de 2008

A saga da era!

A era da saga, opa, a saga da era, como eu disse, opa, eu disse o que?
Saga? saga de quem? era? era de quando?

Só sei que não é essa inutilidade que virão nas próximas vezes!
Mas o inicio, começo, largada, saida, entrada para deve ser distinguida!

E porque não pela Saga da era?

Porque eu não sei o que significa!


osteowaldemirlanes!